Quem Somos

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Juntas, Transformamos Caminhos!

Em 2016, Cecília Marshall fundou o projeto Ser Mulher em Tech com o objetivo de inspirar meninas a seguirem carreira na área de tecnologia, por meio da publicação de depoimentos de mulheres executivas que alcançaram sucesso e prosperidade no setor.

Em 2017, o projeto expandiu sua atuação com a realização de palestras presenciais em ONGs e escolas públicas, levando essas histórias inspiradoras — como a da própria Cecília — e mostrando que, sim, a tecnologia é uma carreira possível para meninas.

Em 2020, Cecília convidou executivas bem-sucedidas em suas trajetórias na tecnologia e criou um coletivo de mulheres de TI, compartilhando suas histórias em um livro publicado em parceria com a Cisco.

Ainda em 2020, o coletivo lançou seu primeiro programa de mentoria, com o propósito de apoiar e inspirar mulheres em suas jornadas profissionais na tecnologia — seja em ascensões, transições de carreira ou em qualquer outro momento. A iniciativa reforça a ideia de que uma mulher apoia a outra, e que o papel de mulheres na vida de outras mulheres é essencial para transformar as condições de diversidade e inclusão no mercado de trabalho.

Em março de 2023, Cecília Marshall deixa o projeto Ser Mulher Em Tech por motivos pessoais e, para que o projeto não tivesse um fim depois de tanta luta e construção, as conselheiras  assumem a liderança e a responsabilidade de manter o projeto.

Em setembro de 2023, 5 conselheiras, decidem criar uma ONG, a Associação Ser Mulher em Tech com o objetivo de ampliar projetos existentes e criar novos projetos.

A Associação Ser Mulher em Tech é uma empresa sem fins lucrativos fundada por:

Fundadoras

Silvana Fumura

Silvana Fumura

CEO
Elisabete<br>Waller

Elisabete
Waller

VP

Ana Dividino

Ana Dividino

Conselheira
Ana Laura<br>Navarro

Ana Laura
Navarro

Conselheira
e Tesoureira
Cyntia De Labio

Cyntia De Labio

Conselheira
Kecy<br>Cecato

Kecy
Cecato

Conselheira
Jurídica

Cecília Marshall conta a sua história de vida

Fundadora do Projeto

“Apesar de nascida no Nordeste do Brasil, mais especificamente na cidade de Teresina, estado do Piauí, passei minha infância e adolescência em Porto Alegre, capital do estado mais ao sul do Brasil. Meus pais se separaram quando eu tinha sete anos. Um tempo depois meu pai veio a falecer. Nessa época, minha mãe, sentindo-se sem condições de criar três filhos, encaminhou minha irmã mais nova para morar com nossos avós no Nordeste e me enviou para morar com tios em São Paulo. Apenas um ano depois disso, voltei para Porto Alegre. Estudei em escola pública. Sempre gostei de me dedicar aos estudos.

Além de estudos, praticava muito esporte e tinha muitas responsabilidades em relação à rotina da casa: lavava roupas, limpava a casa e fazia compras do mês. Tive uma infância e pré-adolescência extremamente duras. Mas segui com minha vida. Estudei enlouquecidamente e acabei passando no vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Não havia a alternativa de fazer uma faculdade paga. Inicialmente entrei em Engenharia Elétrica, não por ser minha escolha por afinidade, mas porque era o curso mais competitivo para se entrar. E eu sempre gostei de desafios. Logo vi que não seria possível cursar: precisava trabalhar para pagar minhas despesas e o curso de Engenharia, em função de seus horários, não permitia.

Então, após um ano e meio cursando Engenharia, minha mãe, que na época era assistente executiva do departamento de Processamento de Dados de um órgão público federal, comentou: “Por que não fazes faculdade de Processamento de Dados? É uma profissão de futuro…” E assim, com esse comentário, somado aos fatos de eu ter amado cursar uma disciplina de programação na engenharia e da faculdade de Ciência da Computação ser noturna, lá fui eu prestar um novo vestibular, o qual, felizmente, passei. Trabalhava enlouquecidamente em desenvolvimento de sistemas durante o dia e cursava a faculdade à noite. Olhando hoje, vejo que escolher a carreira na área de tecnologia da informação me permitiu construir uma trajetória positiva e me apoderar de minha vida para desenvolver um caminho único: de realizações, de sonhos conquistados e de estar constantemente sendo desafiada. Logo após minha formatura consegui um estágio remunerado pela AIESEC na IBM de Nova York, nos Estados Unidos. Para viabilizar minha viagem, busquei empréstimos com pessoas conhecidas. Após 18 meses, emendei outro estágio na IBM de Hamburgo, Alemanha. E não parei mais. Após alguns anos trabalhando, já de volta ao Brasil, ganhei uma bolsa de estudos integral e fiz mestrado em Tecnologia Instrucional na Universidade de Bloomsburg, Pensilvânia, nos Estados Unidos.

E, por que estou contando tudo isso a vocês? Porque desde 2016 eu estou em uma missão! Quero inspirar meninas de países emergentes como o Brasil a explorar uma carreira em TI. Comenta-se que a falta de mulheres modelos é uma das razões para as meninas não se interessarem por tecnologia. O projeto Ser Mulher em Tech Inspirar e Encantar nasceu justamente para preencher essa lacuna. A ideia de encantar meninas em relação às características da carreira em tecnologia e instigar seu interesse por meio de histórias de mulheres que optaram por seguir sua vida profissional nesta área e que se sentem muito realizadas com o caminho que escolheram. Sem esquecer que desafios também existem. O projeto promove encontros com meninas em ONG´s, escolas públicas e encontros virtuais bem como possui um Programa de Mentoria. O tom do projeto não é necessariamente o de equidade de gêneros em TI, mas sim um tom de esperança e direção a meninas, por meio de histórias contadas no projeto, brasileiras.

A carreira na área de tecnologia pode ser a chave de realização de muitas aspirações e de empoderamento.

Meu objetivo é dar esperança e mostrar as meninas que abraçar a tecnologia como carreira pode abrir um número infinito de possibilidades. E que os sonhos realmente podem se tornar realidade. Como os meus.”